terça-feira, 20 de setembro de 2011

Música, Arte e Lavagem Cerebral

 "Quando eles chutarem a porta da frente da sua casa, como você vai aparecer? Com as mãos na cabeça, ou no gatilho da sua arma?
  Quando a lei entrar na sua casa, como você vai reagir? Meter tiro nele na rua ou esperar no corredor da morte?
  Você pode nos bater, você pode nos machucar...mas vai ter que se entender com as armas de Brixton!"
 - The Clash, na música Guns of Brixton. (Presente no mural de porcarias ao lado direito).

  Brixton, para quem não sabe, é um distrito de Londres, capital da Inglaterra. Até que ponto a música e a arte pode influenciar um indivíduo? Será MESMO que a música, a televisão - esta, principalmente -, e a internet pode influenciar alguém? Sim, pode sim. Na realidade, um dos principais meios de lavagem cerebral, é realmente a televisão. Senhores da verdade absoluta, eles promovem e rebaixam quem bem entendem. No nosso sistema 'democrático', eles estão na roda de cima do poder. Sendo assim, agente pode falar, mas eles podem mais.

 Mas e a música? Quando um sujeito ouve um monte de música revolucionária, logo ele se torna um cara como eu, que quer mudar absolutamente tudo que ele vê. Mas quando ele ouve uma certa pseudo-música que só fala de putaria e não tem cunho social e nem mesmo sentimental algum, uma coisa vazia por completo, logo a pessoa se torna uma mula nula, nula em opinião, nula em sentimento, nula, nula, nula e nula. Nada contra o funk, própriamente dito (mentira, tudo contra o funk), mesmo porque um dia desses tava tocando um maldito funk aqui perto de casa, e era até 'dahorinha', falava de preconceito social e racial, até um pouco de política, além de descrever o lixo de lugar que o cara morava de forma perfeita: como um lixo.

 Mas também tem exceções, digo, tem regra, porque a regra é funk ser ruim, e são raríssimas as exceções que contrariem essa regra. Uma música que não transmite nada, que não transmite nem sequer um sentimento, na minha opinião é inútil, cara. A música é uma forma de EXPRESSÃO. Se o filho da puta não tem nada a expressar, ele que vá conversar nos bares de esquina sobre o que ele fez com a 'novinha' dele, e não 'componha' sobre isso.

 Voltando a questão religião, quando você vê um crente daqueles fanáticos, que querem queimar uma pessoa só porque ela usa calça jeans e assiste um programa (uma merda de programa, por sinal) que chama 'Caldeirão do Huck' só pelo fato de ser 'caldeirão', e caldeirão ser coisa de bruxa pagã, geralmente SE um ser desgraçado desse tiver TV, vai ser a TV por assinatura da igreja dele. SE ele ouvir rádio, ele vai ouvir a estação da maldita igreja dele, cantando os hinos deles e louvando o senhor dele. O que tudo isso quer dizer? Nada, só que é um círculo que prende o cara. E o pior é que é tudo passivo: o ser - se é que podemos chamar esta pessoa de ser - ACEITA PASSIVAMENTE ser lavado por todos os lados. Tanto no rádio, quanto na TV e até no jornal. Ele fechou a sua cabeça para o que não é da igreja, ele fechou o seu mundo para qualquer frequência que não siga os seus conceitos, ele fechou seus ouvidos para tudo que não lhe agrada e ele crucifica diariamente - sim! Assim como fizeram com seu Messias - pessoas que não seguem seus padrões morais. Resumindo: ele é um filho da puta. Tenho dito.

Até mais,
-J.

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